por Luiz da Nóbrega em Terça, 28 de maio de 2013
Acertas, com precisão, em tudo o que preciso.
por isso te chamei meu lar
e eu...
querendo dar-te castelos no ar.
Tu és uma casa solida e arejada
os meus castelos não são nada,
de todos os lugares
és o único onde quero ficar,
onde quero ir,
e nem vale a pena tentar regressar a outro lugar qualquer,
e se fico parado ouço a musica da tua voz
a arrepiar-me as horas,
em qualquer silencio que me perca te encontro
e volto sempre aos mesmos castelos que te quero dar
mesmo se sei que os faço no ar
és a dona destas torres, ameias e pontes levadiças,
és a casa que me chama como a voz das sereias,
um feitiço doce que não adormece,
que me acorda cedo e me pousa na luz
para começar os dias.
Se um lar me aparece,
não é, de certeza um castelo no ar,
é o único calor dos teus braços
onde quero morar.
é o instante do teu sorriso
que me acerta sempre
precisamente
onde preciso.
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